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terça-feira, 17 de abril de 2012

A menina que não roubava livros.

Três anos atrás. Um livro lido. Trechos anotados. Uma promessa. Isso tudo para escrever quando lhe acontecesse.
Posso lhe jurar que nós duas nos reconhecemos naquele exato momento. Eu a conheço, pensei. Ela não recuou nem tentou combater-me. Será que ouviu meu maldito bater circular do coração, girando como o crime que ele é em meu peito mortífero? Não sei, mas ela me conhecia, fitou-me cara a cara e não desviou o olhar.

Uma singela conclusão. Um trecho que não fora anotado: O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A consequência disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior.

Silêncio: ausência de som ou ruído. Vocábulos correlatos: quietude, calma, paz.

Toda promessa deve ser cumprida, mesmo se anos já se passaram!

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